Portugal poderá ser uma ilha ferroviária

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Anexamos a esta notícia a apresentação sobre o verdadeiro Corredor ferroviário do Atlântico em bitola europeia a que Portugal tem que se ligar com urgência.

O prazo para Portugal entregar projectos termina a 16 de Fevereiro de 2015. Os fundos europeus do Quadro 2014-2020 podem ser perdidos.

Veja a apresentação através do seguinte link:

RTE-T – APAT [fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][Modo de Compatibilidade]

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O CORREDOR FERROVIÁRIO DO ATLÂNTICO
UMA OPÇÃO ESTRATÉGICA PARA PORTUGAL

URGÊNCIA : As candidaturas à UE terminam a 26-02-2015.
CRISE : Governo não dá sinais sobre essa candidatura
SOLUÇÃO : Adoptar os planos do IST – Sociedade de GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO: 24 e 31 de Outubro de 2014, pelas 17h30, SGL

P. O QUE É O CORREDOR FERROVIÁRIO DO ATLÂNTICO?
É uma “autoestrada ferroviária” para mercadorias e passageiros, com normalização de bitola, sinalização e eletrificação e total interoperabilidade que ligará Portugal à Europa
Em Portugal, o Corredor do Atlântico, será constituído pelas novas vias duplas, em bitola europeia, Lisboa-Porto, Aveiro-Salamanca e Lisboa-Sines-Poceirão-Caia que farão a ligação direta e sem transbordos à U.E. no chmado “pi deitado”
Após a finalização da nova rede em território nacional e em bitola europeia, o transporte de mercadorias, provenientes do Sul e Norte do nosso País, circulará de e para a Europa, através da linha Aveiro – Salamanca, via Irun, pelo Corredor do Atlântico (amarelo), tornando-se este eixo o mais importante e uma autêntica “auto-estrada ferroviária” na ligação para a U. E.

P. PORQUÊ APOSTAR NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO?
R. Porque para maiores distâncias a ferrovia é competitiva. Além disso é adequado o transportar camiões e atrelados sobre vagões “Ferroutage” As empresas deslocam os seus contentores por estrada até um porto seco (terminal), utilizando a ferrovia de bitola europeia através do sistema de “Ferroutage”
Além disso, nos motores elétricos o rendimento é cerca de 90%, enquanto nos motores de combustão interna esse valor anda à volta dos 30 a 34%. Em média, um comboio elétrico é 7 vezes ou mais eficiente que o avião e 4 vezes mais que o automóvel.

P: JÁ SE FEZ QUALQUER COISA ?
Sim. O pacote financeiro 2007-2013 financiou o novo troço ferroviário de bit. Europeia, Poceirão-Caia, para mercadorias (25 Ton/eixo) e passageiros (AV) que faz parte do Corredor do Atlântico, que fará a ligação Poceirão-Badajoz-Madrid-Valladolid-Irun-França.
Este corredor ferroviário vai permitir a livre circulação e sem transbordos para a U.E. de comboios de mercadorias, de tração elétrica com 750 metros de comprimento, reduzindo em 50% o custo do transporte por contentor e sem depender do petróleo.
Os novos corredores, para mercadorias (Vel. Méd 100 Km/h) e passageiros, serão constituídos por vias duplas de Alta Velocidade e Velocidade Elevada, 25 Mil Volts (AC) e Sinalização ERTMS. As estações ferroviárias e os portos deverão ser comuns à nova e antiga rede. No futuro, a infraestrutura ferroviária será utilizada por diferentes operadores, o que permitirá a livre concorrência (tal como já acontece na Aviação).

P. O QUE SE DEVERIA FAZER?
No Quadro Financeiro 2014-2020, Portugal tem direito a financiamento de fundos europeus com compartipação de 85%. Contudo, entre 2007-2013, sem obra executada, já perdemos o direito a centenas de milhões de euros.
O único projeto de execução terminado é o do troço ferroviário Poceirão-Caia. Mas falta ainda a ligação ao Pinhal Novo (nó de passageiros) e do Poceirão (nó de mercadorias) aos portos de Sines e Setúbal, em bitola europeia. As candidaturas terminam a 26-02-2015.
O Troço Aveiro-Salamanca ainda carece de projeto de execução. Lisboa-Porto e só poderá ser realizado numa próxima fase.

P. O QUE ACONTECERÁ SE ESTE GOVERNO NADA FIZER?
Neste caso, Portugal ficará completamente isolado da U. E. em termos ferroviários, e as consequências económicas serão bastante graves, uma vez que será menos atraente para o investimento nacional e estrangeiro.
Provavelmente, algumas empresas irão deslocar-se para o país vizinho, por forma a terem acesso à nova rede ferroviária, que lhes permitirá colocar os seus produtos a um custo mais baixo, nos restantes países da U. E.

P. QUAIS OS PASSOS FUTUROS ?
A Conexão Europeia de Transportes (CEF Transport) visa a livre circulação de mercadorias e pessoas, entre os países da União Europeia (UE). A ideia é libertar as nações europeias do consumo de petróleo e transferir a Carga e os Passageiros para transporte de tracção elétrica.
Estão a ser construídoa infraestruturas: rodovias, ferrovias, portos, canais, rios navegáveis, aeroportos, plataformas logísticas, portos secos, etc., para funcionar uma rede de transporte de pessoas e bens em modos ferroviário, marítimo, aéreo e rodoviário.
Além do sector dos transportes, vão existir mais outras duas redes europeias, respeitantes à energia (RTE-E) e telecomunicações (eTEN).

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