Comunicado do Nós, Cidadãos!
Como previsível, o recauchutado Programa de Governo da Coligação PSD-CDS foi chumbado por uma frente da esquerda parlamentar, que entretanto firmou um acordo para um novo Governo liderado por António Costa.
Independentemente da decisão seguinte do Presidente da República, o Nós, Cidadãos! acusa-o de acirrar a bipolarização, impedindo o PSD e o CDS de infletir a sua deriva neo-liberal. Tal teria evitado que o PS ficasse refém da esquerda radical, vendendo ao eleitorado a ilusão do fim da austeridade.
O Nós, Cidadãos! rejeitou a falhada política de austeridade da PSD-CDS que deprimiu a procura com aumento de impostos, sobretaxas e cortes em salários e pensões; e o Nós, Cidadãos! alerta que a modesta expansão da procura no programa de Esquerda, com reposições dos cortes, escondem a nossa dependência de Bruxelas e impedem soluções para estimular a oferta com mais investimentos e produtividade, criando uma garantia cidadã do séc. XXI para o estado social.
A grande maioria do povo português continua a querer essa social-democracia a sério que os partidos do poder lhe negam. Em vez da deriva neo-liberal que já demonstrou nas urnas não ser o que o eleitorado pretende, e da deriva de esquerda, com os resultados que a história se encarregará de mostrar, urge seguir um caminho realista, sólido e com esperança, um verdadeiro caminho de cidadania.
Nas eleições que se avizinham, o Nós, Cidadãos! em convergência com outras forças, irá propor essa alternativa de cidadania a todos os portugueses que querem os partidos ao serviço da democracia e não a democracia ao serviço dos partidos, e irá colocar em primeiro plano os interesses do povo e do país.
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